quinta-feira, 20 de março de 2014

O que estou fazendo aqui??? =O

Honestamente, não sei nem por onde começar. Hoje acordei bem cedo, tomei banho, café-da-manhã, me arrumei, fui trabalhar (era dia especial, dia de apresentação da Orquestra Plenaharmonia), esqueci o celular com uma amiga (que dependência horrível, meu Deus!), nos encontramos para que eu pudesse pegar de volta, almoçamos, voltei ao trabalho (e nunca desejei tanto voltar pra casa, estava com uma dor terrível nas pernas - acho que era a calça apertando minhas "batatas"; bem que minha vó sempre diz que devo usar roupas mais largas), cheguei em casa, lavei uma pia lotadaaaaa de louça suja (devo confessar que tenho me policiado cada dia mais para isso não acontecer, mas às vezes ainda peco), deitei, assisti à pitada de lazer bobo que me permito fazer diariamente (Além do Horizonte, simplesmente por adorar a atriz Juliana Paiva) e andei para um lado, para o outro, fui à cozinha, peguei um iogurte, voltei pra cama, levantei e, finalmente, tornei a repetir uma pergunta que não sai da minha cabeça neste início (três meses já se passaram, diga-se de passagem) de 2014: O QUE EU QUERO DA MINHA VIDA????

E, acreditem ou não, resolvi CRIAR UM BLOG?!?! Oi?!?! Hehe.

Se eu parar pra pensar cuidadosamente, é provável que chegue à conclusão de que escrever fez parte da minha rotina durante vários e vários anos. Infância e adolescência inteiras, pelo o que me lembre. De repente foi essa gavetinha (sim, uma daquelas inúmeras gavetinhas que ficam guardadas no nosso armário interior) que resolveu abrir-se hoje à noite e, como num passe de mágica, por alguns segundos revelou-se - quem sabe - uma forma de reaver todo aquele "sentido da vida", que, sinceramente, está me faltando hoje. Por quê diabos passei mais de dez anos (espero não estar exagerando) sem escrever como antes fazia? Excluo aqui os trabalhos acadêmicos no geral, minhas três monografias e os projetos escritos no/para o trabalho. Falo de escrita íntima, pessoal, cheia de afeto, amor, desejos e os sentimentos mais abstratos que me enchiam de vida, tanto quando o texto era voltado exclusivamente para mim, quanto quando era cuidadosamente preparado para um outro alguém (uma grande amiga, minha mãe, uma professora, um paquera, ex-amigo, grande amor, não importa).

E acho que é por isso que, depois de um dia completamente normal (e até entediante, eu diria), como o que eu descrevi no primeiro parágrafo, estou aqui hoje, escrevendo.

Quem sabe ESCREVER, sem nenhuma pretensão (coisa bem difícil para uma capricorniana), me ajudará a responder essa pergunta que, há algum tempo, tem se revelado bastante assustadora: "O que eu quero da minha vida?"

Posso não descobrir amanhã, nem daqui a um mês ou dois anos, mas o fato é que HOJE sinto que encontrei parte da resposta. Como sinto isso? Meu coração está feliz!

Nem sei se alguém vai ler este blog, inclusive ainda não tenho a mínima ideia sobre se escreverei a respeito de assuntos específicos ou se só ficarei vagando pelas dúvidas, descobertas e quereres da minha vida, masssss que ao menos acrescente a mim ou a quem quer que seja algo como "o prazer de fazer nada" (il bel far niente, como diriam meus amados italianos).

Bei-Ju!